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segunda-feira, novembro 30

Eu e as minhas eternas "coincidências"

Ia eu cantando alto e bom som esta música dentro do carro quando do meu lado esquerdo, no céu negro que hoje amanheceu, se desenhou um magnificou arco-iris.
Bem sei que a natureza tem mais em que pensar, mas gosto de me sentir em sintonia com ela e de saber que pelo menos essa é uma riqueza de que ninguém me priva.
Por isso hoje, esta volta a ser a banda sonora do meu dia e até me cansar vou ouvir on repeat.
Following the rainbow.




O Sol deste meu dia e dos dias que virão.

Porque se ninguém disse que o amor era fácil também ainda ninguém provou que alguém seja feliz sem ele. Mas uma coisa é desejar amar e ser amado, outra é saber lutar por aquilo que se deseja e em que se acredita. E dessa matéria acho que já sei eu.



domingo, novembro 29

FABULOSO

Sem dúvida, a obra cinematográfica mais fantástica que vi até hoje. Simplesmente de cortar a respiração.
No entanto, dizer que é um filme para maiores de seis parece-me arriscado. Sendo certo que se trata de animação, julgo que o critério leva pouco ou mesmo nada em conta o assustador realismo da mesma. Em todo o caso, para mim, este não é um filme feito a pensar nas crianças, mas em nós adultos que ainda gostamos de o ser ( ou talvez mais ainda para aqueles que já desistiram de o ser). Foi para nós e não para elas que Dickens escreveu esta fabulosa e intemporal história.
Por nada, mas mesmo por nada deste mundo percam esta obra de arte em 3D, mais que não seja para ver nevar mesmo ao pé de vocês. Coisa que a mim, que há já uns três que não vejo, me soube particularmente bem.

Recomeçar


Mais uma vez.
Porque como alguém me disse um dia, a vida é apenas uma série de recomeços.
E eu concordo com isso.
Respiro fundo e sigo caminho.

Reiventar a Felicidade

Esta é a primeira noite e este será o primeiro dia do resto das nossas vidas.
Sempre juntas ainda que por momentos separadas aprenderemos a reiventar a nossa felicidade.

Amo-te, filha.
Dorme bem.

quinta-feira, novembro 26

A preto e branco



Há dias melhores que outros.

Hoje foi um dia assim.

Apenas e tão somente apenas...

No singular.

Coisas que apetecem e nem vale a pena explicar porquê



... uma relação humana é como um tango argentino, onde cada um dança em função do passo do outro.


Joaquim Quintino Aires
- Vai valer a pena -

Bom dia, Outono!


quarta-feira, novembro 25

À boca da urna

Diálogo à beira de uma cama:

Eu: Vá despacha-te que ainda tenho coisas para fazer e já queria estar deitada!
M: Credo mãe, estás viciada em deitar-te cedo? *
Eu: Só me faz bem! O dia até tem outras cores depois de andar a dormir mais horas!
M: Então porquê, não tinhas tinteiros?


... PESTE!


*isto tem apenas dois dias e a noctivaga já acha que é uma vida!

E para quem andava com saudades de chuva, muita chuva...





Este foi um dia para pôr o meu amor à prova.
Começou pelo meu querido Chiado, prolongou-se pela graciosa Baixa e terminou na lama da obra.
Melhor só de encomenda!
Agora estou seca, estou em casa, e está assim a minha rua...





Amar é proteger

Fui há pouco fazer a cama da M. e constatei que já reiniciou o seu ritual Outono- Inverno. Aquele em que, sobretudo nos dias de chuva ou quando o frio começa a apertar, faz questão de deixar os seus filhos prediletos - a Skinny Millie e o Tigre - bem protegidos e tapados.

Para ser mais honesta, o termo exacto seria... sufocados. Porque é sempre assim que os encontro ao fim do dia, debaixo do edredon, do roupão e do pijama, bem tapadinhos dentro da cama.


Se há gestos que falam sobre uma personalidade, este é um bom exemplo deles.*

* às vezes até fico com vontade de um dia lhe oferecer um mano. felizmente, quando ouço o mais recente vizinho durante a madrugada, passa-me logo!


Bom dia, Outono!

terça-feira, novembro 24

Com um brilhosinho nos olhos



Mia Rose é mais um dos fenómenos musicais saidos da internet que, sendo em tudo semelhante a Ana Free - até na Luso-descendência e no facto de viver em Londres - me move emoções. Não tanto pelas músicas que, sendo sonoramente agradáveis, se esbatem no tempo como milhares de tantas outras, mas pela frescura que emana da jovialidade de quem as canta. E não há aqui qualquer nostalgia desta idade. Antes pelo contrário. Mas há coisas que a vida parece ir roubando mesmo sem dar-mos conta. O sorriso nos olhos, o brilho no rosto, são diferentes nesta idade mas apenas porque nesta idade nenhum de nós exita em acreditar nos sonhos e tudo está ao alcance de um desejo. E se acredito que todo o pensamento é criativo, é fácil perceber porque é que o que esta menina diz aqui, se torna realidade.
Pena que com o passar dos anos nos percamos dessa magia e passemos a questionar tanto a vida que deixemos, simplesmente de... ACREDITAR.
E isso, é o que mais admiro.
Adivinha quem vem jantar!

Se eu podia ser diferente?



Podia. Mas não seria a mesma pessoa.

Coisas que valem a pena

Não se trata de um livro de auto-ajuda, nem anda lá perto.

Como o seu próprio autor diz, não é um livro contra o casamento, nem anda lá perto.

Podia dizer-vos muita coisa acerca deste livro. Mas não vale a pena.
O que vale a pena é lê-lo, sim.

E acreditar que vale sempre a pena ser feliz!








Vade retro!

Deus não castiga, mas a Kitty e o Noddy sim!
Ontem, para mal dos meus pecados, acabei o dia cheia de frio e dores musculares, com direito a entregar-me ao edredon pelas 22h. Uma coisinha assim perto do inferno... ou com o diabo no corpo...
Valha-me o facto de ser má rês, que o exorcisou!

Bom dia, Outono!


segunda-feira, novembro 23

Coisas que apetecem e nem vale a pena explicar porquê


Coisas parvas que me dão vontade de chorar

Mais uma vez aqui. E aqui.

Porque sou mesmo parva...

A sério que fico

Vim agora do Continente onde tive de ir fazer uma compra rápida, mas vim de lá comovida.
Então não é que inventaram embalagens de álcool-gel, minúsculas por sinal, com a Kitty e o Noddy?
Já viram coisa mais comovente que isto das empresas se preocuparem com a defesa da saúde pública das crianças, associando ao conteúdo uma vertente lúdico-didáctica, para uma pandemia que ninguém vê e por um preço bom para os paizinhos que gostam de se queixar que não têm para a mesa?
A sério, fico mesmo comovida!

Até podia ser anedota...


Dois caranguejos muito amigos, mas muito desconfiados um com o outro, andam a passear na praia quando encontram um chouriço.

Diz um para o outro:

- Olha, já temos lanche mas agora falta o pão, vais tu buscar o pão!
- Eu não! - diz o outro - Depois comes tu o chouriço!
- Então vamos tirar à sorte.

Assim fizeram e o caranguejo escolhido fartou-se de repetir:
- Eu vou buscar o pão mas tu não tocas no chouriço até eu chegar!
- Tá bem, diz o outro!


Passaram horas, dias, semanas, meses, a maré enchia e vazava e o caranguejo sempre em cima do chouriço para ele não fugir.

Ao fim de alguns anos, o caranguejo já velho e barbudo, lá continuava em cima do chouriço. Até que pensou:

Ele já morreu, nunca mais aparece e eu estou aqui feito parvo a guardar o chouriço. Vou mas é comê-lo.

Quando se prepara para deitar a boca ao chouriço, salta o outro de trás de uma perda e diz:
- Se tocas no chouriço não vou buscar o pão!





À beira de uma intoxicação por excesso de Alface...

Estas Torres matam-me!

Colorir a vida

Porque as cores também se fazem de sorrisos.
E eu gosto de sorrir.
Hoje, aqui.

A linguagem do inconsciente

Há muito tempo que não recordo o conteúdo dos meus sonhos. Sei que sonho. Toda a gente sonha e confesso que durante muitos anos me fazia confusão alguém dizer que não se lembrava dos sonhos. Para mim era tão natural recordá-los durante os primeiros minutos em que acordava, ou recordá-los ao longo do dia, que achava surreal que alguém vivesse no breu vazio do sonho.

Mas, como pela a boca morre o peixe, com os anos acabou por me acontecer o mesmo. Agora, e já há cerca de dois anos, a excepção é lembrar o sonho.

Não sei se é bom ou mau, não sei se tal classificação se aplica. Pouco ou quase nada se situa sem ser no meio. No meu caso, mau, para não dizer péssimo, seria não dormir, mas felizmente fui abençoada com a graça de cair à cama e apagar. No segundo! Whatever comes.

Mas vem isto a propósito do facto de esta manhã ter acordado a sonhar. Ou seja, o sonho foi interrompido pela chamada do meu amigo despertador e no segundo seguinte estava a rever o sonho de que tinha sido resgatada. E a imagem era esta. Exactamente esta.

Durante muito tempo, tinha segurado entre os dedos um lagarto, embora ligeiramente maior do que o desta imagem. O bicho não tinha oferecido muita resistência e eu tinha-o mantido assim, cuidadosamente pinçado, entre os dedos.

Lembro que pelo meio lhe fui fazendo festas na cabeça, movimento ao qual ele abria ligeiramente a boca, mas sem nunca revelar claramente intenção de morder.

Passado algum tempo, decidi libertá-lo. Colocado no chão o bicho desatou a correr naquela correria desenfreada que todos lhes conhecemos, dando várias voltas largas ao terreno em volta. Não tive tempo de o ver desaparecer porque entretanto acordei.

Um detalhe curioso deste sonho é que me encontrava em frente ao colégio da minha filha e sei que era dia.

Não sendo condicionada por isso, gosto de indagar o significado da linguagem simbólica. Seja a dos sonhos, seja a verbal, seja a escrita. Talvez por isso tenha aprofundado a grafologia, por que me apaixonei, irremediavelmente.

Assim, esta manhã, logo pude, parti em busca do enquadramento possível para este sonho. Eis o que consegui:

O lagarto é considerado como sendo um dos símbolos transcendentes da profundidade já que combina uma actividade subaquática com a vida terrestre, que assustam as crianças.

Confesso. Fez-me pensar.


Confesso

Confesso que hoje de manhã já senti a falta das minhas luvas quando peguei no volante frio do carro.
O que vale é que agora já está calor. Que tempo mais doido!

Bom dia, Outono!


domingo, novembro 22

Um video que recebi por e.mail

E que não quis deixar de partilhar.
Numa reportagem da TVI que acaba de passar, a reporter pergunta a um adolescente com deficiencia mental:
Gostas de oferecer flores?
Sim. - respode ele
A quem? - quer ela saber
À minha mãe. - responde com um sorriso na voz


Quantas pessoas normais se lembram disso?
e ao meu lado, uma voz doce diz : ... pronto, já está a chorar.

Nunca

Nunca desistas de um caminho.
Por muitas dúvidas que tenhas, só terás certezas depois de o fazer.
Se tiveres errado, haverá sempre outros caminhos para percorrer.
Se a vida é uma encruzilhada, há pelo menos quatro caminhos que podes refazer.
Nunca desistas de um caminho.
Sobretudo, seja qual for o caminho, nunca desistas de ti!

O meu luxo de Domingo

Sair para tomar o pequeno almoço antes dos meio dia e conseguir ler durante uma hora.
Ser interrompida pela senhora da mesa ao lado que, com todo o recheio da mala e muita papelada espalhada, me justificava que lhe dava mais jeito tratar daquele assunto ali para quando chegasse a casa não fazer nada.
Desejar-lhe com um sorriso um resto de bom dia, ao fim de três cafés e um pão de leite com fiambre, e ir até à varanda local fumar o primeiro cigarro do dia, com sabor de chocolate.
Fumar o cigarro com sabor de chocolate de olhos fechados a aproveitar o sol que me aquecia o que entretanto tinha arrefecido, apesar do confortável agasalho que tinha vestido.
Acabar o cigarro e continuar de olhos fechados a aproveitar o sol e os risos das crianças que brincavam no parque em frente.
Andar cada vez mais encasulada e ter muito prazer com isso.

Bom dia...

Domingo!

Ainda sobre o filme

Uma vida não escrita não existe.

Só existe uma vida mal escrita

adoro tomar apontamentos no escuro da sala de cinema. mais curioso é constactar que a letra não só sai direita como sai mais direita que quando estou a ver o que faço. se alguém conseguir explicar, agradeço.

Esta noite (de Sábado)

Eu e o meu (mais pequeno, finalmente!) pacote de pipocas fomos ao cinema.
Sobre o filme *, só vos digo para prepararem a mente antes do o ir ver...
E mais não digo, que a mais não sou obrigada!

*que está classificado como thriller

sábado, novembro 21

Coisas que apetecem e nem vale a pena explicar porquê

*suspiro

Esta tarde

Eu e o meu lado Kamikaze rumámos até ao Colombo para comprar um presente de aniversário.
Depois de algumas voltas ao sobre lotado parque de estacionamento lá consegui um lugar no dito do Judas.
Como sabia o que queria fui directa ao assunto mas o susto manteve-se inalterado. É inexplicável o que me provoca este cenário caótico dos centros comercias nestes dias, sobretudo nestas épocas, em que se começa a aproximar o Natal. O aglomerado de gente, o bruá no ar, a atmosfera saturada, as luzinhas, as bolinhas, as lojas intransitáveis, as caixas de pagamento cheias...
Bem, o que me provoca, pensando bem, é fácil resumir: VONTADE DE FUGIR!!!
Foi o que fiz...
Melhor, melhor foi descobrir que o aniversário é só para a semana!
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Agora...

... vou ali tomar o pequeno-almoço.
Já venho!

Bom dia...


Fim de semana!

All you need is love

Não era este que estava programado.
Para esta 6ªF tinha pensado n ´Os Irmãos Bloom, mas uma chata de uma editora, que por acaso até é uma chata de uma grande amiga, tinha vontade de ver este e lá fomos.

De que andamos mesmo todos à procura?...
Quantas vezes nos perdermos para (não) nos encontrarmos?

Ah, faltava a conclusão: ainda bem que há gente chata assim!


Sobre o filme?...
Melhor o olhar de cada um, sobre ele.

sexta-feira, novembro 20

Como eu gostava...

... de ter escrito isto!

Felizmente, alguém o escreveu por mim!

Do meu dia de hoje e do diário de uma paixão

Hoje comecei o dia com a enfadonha tarefa de ir às compras para a Baixa! Não, não sou consumista (que ideiaaaa), fui em trabalho!
Aproveitando o facto de ter tempo, deixei o carro e fui de metro, coisa que infelizmente raras vezes necessito fazer.
Adoro andar de metro, sempre adorei. Desde os tempos da Faculdade. Gosto das nossas estações e continuo a achar que é o meio de transporte mais civilizado.
Saí na Rua do Ouro, mas no regresso não resisti a subir até ao meu Chiado.
Lindo, mas mesmo lindo, para além do que por ali já é lindo sem necessitar de mais palavras, foi ver um grupo, que suponho fosse uma turma de belas artes - ali bem perto - a desenhar pelo metro. Coisas que habitualmente só se viam por países onde eu não consigo ir!
...E o que o Chiado sempre apetece, de mão dada...

Do meu fim de dia ontem e do meu fim de semana hoje

Ontem foi um daqueles dias em que o fim de dia se dispensava.
Depois de já ter saído atrasada do escritório para uma reunião de pais, bati - felizmente sem qualquer consequência - no carro que ia à minha frente. Após o feliz evento, lá segui para a dita reunião onde, infelizmente, a única coisa que se discutiu verdadeiramente foi o protagonismo de alguns paizinhos - leia-se mãezinhas - criando em mim, para além da vontade de fugir - e fugi, antes de terminar - mais um daqueles momentos em que quase sinto vergonha de ser mulher...
Para coroar a coisa, quando recolhi a cria esta tinha acabado de fazer mais um teste à consistência das paredes do colégio, desta feita com um joelho que encontrei esfolado e quase assustadoramente inchado...
Bom, bem vistas as coisas, e agora após este meu breve desabafo, talvez me esteja a queixar de barriga cheia. Nos carros nada se beliscou, na reunião fortaleci bastante uma antiga convicção e no hospital confirmei apenas uma luxação...
E que bom que hoje é SEXTA-FEIRA!!!

Bom dia, Mundo!


quinta-feira, novembro 19

Para momentos especiais...



De Jasmin, sempre!
De Rosa, para experimentar!

Thank God is (almost) Christmas!

Ontem, eu e o meu lado natalício fomos às compras.

Bem, diga-se em abono da verdade que foi mais uma visita profissional ao IKEA... mas pronto, estas coisinhas simples e baratinhas estavam lá... olharam para mim... eu olhei para elas... sabem como é?... Assim tipo amor à primeira vista numa cabana? Pois...

Agora só falta AQUELE friozinho... a lareira acesa, as luzinhas a luzir e o cheirinho das bolachinhas de gengibre a cozinhar!

Achamento

Acho que ontem descobri que os Quatés são uma espécie de Silvas das Áfricas... mas pode ter sido apenas um estranho momento...

Duas dúvidas meio existenciais para começo de dia

1. Quando um espelho está totalmente embaciado faz sentido pôr candidamente creme na cara a olhar para ele?...
2. Quando uma porta automática não abre à nossa aproximação, sentir-se-á intimidade por olharmos para o seu sensor com cara de maus?...

Bom dia, Sol!


Pelas bandas das 00:20

Ao computador, a trabalhar arduamente, dou por mim a pensar:
Hmmmm... apetecia-me uma coisa qualquer...
... (isto são as fracções de segundos que mediaram este pensamento e outro)
Hmmmm... pensando bem, não é uma coisa qualquer, é uma coisa especifica...
Pergunta:
Alguém é servido de uma tacinha de iogurte natural com chocapic da minha filha?

quarta-feira, novembro 18

Coisas à Margarida

Cenário:
Quase dez da noite, num ermo, à porta de um supermercado.

Guião:
Estaciono o carro rigorosamente à porta.
Lembro que a chave do mesmo está no saco de desporto.
Sinto a falta de paciência para abrir e fechar portas a abundar.
Um policia conversa à entrada.
Pego na mala.
Saio do carro.
Fica destrancado.
Faço compras.
Regresso ao carro.
À porta um manfio a fumar um cigarro.
O policia não estava lá.

Eu sei...

... Eu sei que já não sou a mesma.
Já não atendo logo aos telefonemas, já não devolvo pouco tempo depois as chamadas, porca e tardiamente respondo às sms, não vos mando e.mails, mal leio os que recebo, não marco encontros e adio os que há muito andam prometidos...
Eu sei que já não sou a mesma.
Apesar de tudo, garanto-vos que não mudei!

Cinzento pintado a cor-de-rosa

Gosto quando o céu já amanhece vestido de chumbo. Como hoje.
Gosto destes dias cinzentos, sombrios e sisudos. Combinam muitas vezes comigo. Como hoje.
Não que estivesse zangada ou me apetecesse chorar, mas porque tenho um talvez estranho e confesso amor oculto por dias assim.
Hoje apetecia-me ter falado de muitas coisas. Mas o tempo parece ir cada vez mais rareando e o que sobra fica para reabastecimento da alma. Não me queixo. Na verdade, até me sinto muitissimo recompensada por isso.
Agora vou só ali fazer um feitiço. Já venho...

Bom dia, Sol!

Porque hoje - AGORA - era aqui que ainda necessitava estar!

Dia stressante e avarias na blogosfera

Hoje vou sonhar com Chinatown, verde alface e sandálias prateadas. As razões são as que a minha razão conhece, e basta.
Agora queria deixar o blog arrumado mas não consigo descarregar imagens devido a um erro interno.
No chat dizem-me que as minhas respostas chegam por e.mail e eu, pelo meu lado, não recebo as respostas dos outros!
Sabem que mais? Desisto. Por hoje chega e confesso que não tenho muita paciência para estados hormonais do ciberespaço!
Estou pra lá de Marrakech!

terça-feira, novembro 17

Sobre a Vida e a morte

Hoje, o nosso António faria anos. Já não sei quantos. Sei apenas que muitos. O nosso António era o nosso António, porque certamente que nenhum dos que com ele privaram conheceram um António igual. Antónios há muitos mas como aquele nenhum. Não porque fosse um homem perfeito. Nada disso. Antes pelo contrário. Era um homem perfeito na sua imperfeição. Amigo incondicional dos seus amigos. Inimigo, declarado e visceral dos seus inimigos. Um homem entre o 8 e o 80. Um homem de causas. Um homem de princípios. Um homem de paixões. Um homem de birras. Um homem, que cada um de nós conheceu à sua maneira e em fases diferentes da vida, mas que morreu, como bem disse a sua mulher após a sua morte, de pé, como as árvores.
Em 4 de Maio de 2004, exactamente um ano depois da partida da minha avó, este Homem despediu-se da vida, e julgo que finalmente em paz com ela.
Hoje o nosso António faria anos. São muitos os dias que falo dele, porque o seu espaço transcenderá para sempre aquele que o seu corpo físico habitava, mas hoje foi mais fácil recordá-lo. E além de tudo o resto será sempre o padrinho da minha filha.
Hoje a Tita faz anos. A Tita é, como costumo carinhosamente chamar-lhe, a minha tia preferida.
E eu gosto de ver famílias reunidas. Crianças brincando de roda de uma mesa, colorindo as toalhas de papel para entreter o tempo que os adultos incompreensivelmente não despacham. Gosto de conversas cruzadas, de alaridos de reencontros. Gosto destes momentos e gosto da minha tia - sobretudo porque faz o melhor arroz doce do mundo e trata os netos por estes moços, naquele seu sotaque ímpar.
Sempre convivi bem com a realidade da morte. Sempre percebi que é uma inevitabilidade. Acho sobretudo que sempre a assimilei como um evento sem hora marcada. Talvez por isso tenha lidado tão bem com ela durante três dos mais enriquecedores anos da minha vida profissional. Talvez por isso também sempre tenha defendido que a morte é, sempre, um eterno apelo para a vida.
É certamente por isso que acho que seria importante que todos os dias nos lembrássemos de celebrá-la, como se fosse, simultaneamente, o nosso primeiro e último dia de Vida.

Bom dia, Chuva!


segunda-feira, novembro 16

Sinais dos tempos...

M: Mãe, sabes como é que se chama a um avião de papel que está sempre a cair porque não consegue voar?...

Eu: Não faço ideia

M: Low cost!

Muito sobre mim



Pedro Paixão diria: Quase gosto da vida que tenho.

Eu digo: Adoro a vida que tenho!
E é muito bom sentir isso.

Confissões de uma incurável romântica...

O que adoroooooo ouvir e ver chover assim!
Há coisas que me estimulam a imaginação...

Bom dia, Chuva!


domingo, novembro 15

Acabei de receber um dos habituais e sarcásticos elogios da minha filha...

Percebeste, não percebeste?... Naaaa... tu és morena pintada. Na verdade tu és mesmo loira!

Comentários???

Coisas nossas




Eu e a M. passámos o fim de tarde ambas ao computador. Eu tinha de trabalhar e ela está a iniciar-se nos trabalhos da Área de Projecto. A sua tarefa, neste último, é passar a informação recolhida pelos colegas de equipa para um documento word. É engraçado ouvi-la falar destas tarefas, em que se sente manifestamente importante porque cada vez mais crescida.
Aqui e ali vai solicitando a minha intervenção, atrapalhada com as linhas que salta, com os desajustes do texto ou uma ou outra ajuda para a maldade que uma tecla autodeterminada faz.
Enquanto escrevo, e agora que vai tendo a sua experiência, impressiona-se com a velocidade com que teclo.
Curioso, curioso é pensar que aquilo que eu comecei pelos vinte e alguns ela começa aos dez... Se isso se traduzir em velocidade, teremos uma geração TGV!

*quando lhe pedi para me deixar tirar esta fotografia disse:
ó mãe! já sei vai ser assim: a M....
e que culpa tenho eu que seja filha única?

Coisas insignificantes que me deixam quase fora de mim

O sucesso de alguns blogs, que obviamente não vou mencionar porque toda a gente tem o direito de existir. Faz parte do equilibrio do ecosistema. Mas que é dificil perceber, lá isso é!
Medooooo...

Agora um conselho MESMO sério

Se têm o hábito de acender velas por casa e o fazem por tudo e sobretudo por nada, é normal que convivam com negligente à vontade com isso. Como eu. Confesso, que algumas vezes. Mas uma experiência pode valer para vida. E esta foi uma dessas. Não estava na sala mas cheirou-me a queimado. Entre as nove que estavam acesas, uma numa base de madeira tinha incendiado... Não necessito dizer mais nada, pois não?

Coisas que apetecem e nem vale a pena explicar porquê


Livraria Lello & Irmão


Esta sexta-feira tive finalmente o privilégio de entrar na secular e belissima livraria Lello, no Porto.
Um lugar por onde nos apetece perder e passar horas a fio, apenas a desfrutar.
No piso de cima tem uma pequena e improvisada cafetaria, onde um chá é um perfeito complemento para beber cultura e aconchegar.

Bom dia, Outono!


sábado, novembro 14

Eisi-a!

A prova do crime.
Confesso que esta primeira vez não me deslumbrou e que se fosse caso disso bastava uma por ano.
Mas pelo menos já não morro estúpida.

A minha vida poderia existir sem ti?

E sem ti?
E sem ti?
Sim. Podia.
Mas não era a mesma coisa.

Uma pergunta à deriva


Ser selectivo ou ser discriminatório não é a mesma coisa, pois não?

Servidos?

Quase nunca nada é tão simples quanto parece

E muitas vezes não é nada do que parece.

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