Em dia de programa extra com a M., propus-lhe uma ida ao cinema para ver o último do Hugh Grant. Vai daí, meti-me a caminho das minhas salas de cinema preferidas - El corte Inglês - para comprar os bilhetes com algum tempo de antecedência, não fosse o diabo tecê-las.
À chegada, a perspectiva sobre a dita crise económica de que tanto e tanto se fala foi logo confirmada com entrada directa para o piso -4, que mesmo assim estava bem recheado.
Já cá em cima, percorrendo os corredores perguntava-me se o meu calendário se tinha enganado e afinal, em vez de dia 26, seria dia 24 de tal forma a circulação era intransitável.
Bem, mas ao que interessa: o melhor da festa foi ter decidido comprar bilhetes para um filme não estreado. Pois. Sem comentários. Bem, mas já que lá estava e tinha de fazer tempo ainda dei uma vista de olhos pelos pisos da minha preferência, sobretudo para perceber ao que ia aquela gente toda. Parece que ia a uma campanha de preços fantásticos. A vantagem é que eu percebi que os Morgans ainda não tinham estreado, enquanto aquela gente toda fazia mesmo compras enganada.
Agora o melhor da festa: o plano B passou a plano A e a sessão de cinema vai ser na cama com a M. estreando em primeira mão o presente que o Papá Natal me ofereceu - LCD com vista sobre o quarto. E nem as pipocas faltam!!!
Morgans, para que vos quero?!
Sorri com os Morgans, mas acho que sorria mais ainda com o Hug Grant, ilusões.
ResponderEliminarVoltei para te deixar esta musica de Natal diário (365 dias)
http://www.youtube.com/watch?v=C1g5qHxSoF4
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Obrigadaaaa :)
ResponderEliminarRelembro que há um texto lindo de Nuno Lobo Antunes, sem sinto Muito, sobre o Natal! :)
Beijos
*em Sinto Muito
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