O acto de fazer uma árvore de Natal é um acto de entrega, em que cada gesto e detalhe são pensados ao pormenor.
Pessoalmente, tenho cada vez mais uma relação diferente e distante com o Natal que se vive por aí. O meu Natal vive-se por dentro, numa cumplicidade profunda com a época e o momento. Essa é uma das razões pela qual não tive necessidade de no ano passado fazer a minha árvore e apenas enfeitei a lareira a preceito. Mas a árvore da mãe é uma tradição. Há anos que é da minha inteira responsabilidade tratar desse assunto. E é isto, uma construção peça a peça, como as pinceladas de quadro impressionista, que muitas vezes me obriga a distanciar da obra para apreciar o equilíbrio das formas e a harmonia da cor. Porque assim como as relações e as famílias se consolidam nos detalhes, também o meu Natal - que concebo como a grande celebração da família - se distingue nestes pequenos grandes nadas.
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