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sexta-feira, julho 31

Na Espuma do Dia

Francisco José Oliveira - Cristina Condinho (produtora) - Euzinha
Tudo começou com um sonho. É sempre assim que começam as melhores coisas da vida. Pelo menos para mim. Porque acredito nos sonhos e na nossa quase inesgotável capacidade de os realizar. A receita? Acreditar.

Hoje esse sonho termina, na sua forma material. A outra, a etérea permanecerá para sempre dentro de mim. Porque os sonhos não têm prazo de validade.

No começo desta aventura, no passado mês de Março, sempre que ali entrava levava o coração na boca e o ritmo cardíaco impedia a voz de sair e as ideias de se processarem. Hoje sei que despi uma parte de mim e que debaixo dela encontrei outra pele, a que se apaixonou por um mundo por onde sempre andou mas por onde nunca acreditou vir a trabalhar.

Foi graças a alguém que acreditou que seria capaz de o conseguir que tudo foi possível. Porque se é verdade que podemos sempre conseguir as coisas por nós, não é menos verdade que quando alguém não só nos apoia como nos empurra, num gesto de confiança incondicional perante o nosso desempenho e o resultado pretendido, tudo o resto muda de figura. Tudo se torna incomparavelmente mais fácil. Como andar num trapézio com rede. O risco da queda não desaparece mas o embate pode ser amortecido.

Do que hoje fica para trás sobra a saudade do cheiro dos corredores dos estúdios, às quartas-feiras, as pessoas que ali conheci e as que pude dar a conhecer. Fica a vertigem da primeira palavra e o prazer da última. Fica um sonho tornado realidade.

Sem ti, querido Francisco, nada disto teria sido possível.

Eu sei que a amizade não se agradece, que apenas se retribui, mas não é a amizade que hoje tenho para te agradecer, é a confiança em mim depositada, tudo o que me disseste, tudo o que me ensinaste, tudo o que contigo e por ti aprendi. Por tudo o que este projecto representou, e apenas por isso,

MUITO OBRIGADA!
Para quem nos quiser fazer companhia, hoje à noite, basta clicar AQUI




quinta-feira, julho 30

OK, confesso...


Just me, for me....



Apesar de sempre ter tido uma vida convencional, e viver tão bem quanto feliz com essa opção, a verdade é que tenho cada vez mais a certeza de que não nasci para ter uma, ou pelo menos para viver toda a vida nesse padrão. Não me considero minimamente excêntrica mas sei que, à minha maneira, gosto de quebrar convenções. Não para afrontar ninguém, não por pura rebeldia e ainda menos por simples leviandade, mas para viver de forma mais plena quem sou. Não existe só uma fórmula para a felicidade, só uma forma de olhar para a vida e de a viver. Existem tantas quantas as diferenças que cada um tem, as que traz à nascença e as que vai adquirindo ao longo da vida. E só por esta história, como tantas outras, andar a ser tão mal contada há tantos séculos é que tanta e tanta gente se predispõe à infelicidade da normalidade.

Não sou hoje uma pessoa assim tão diferente daquela que fui quando me comecei a perceber como gente grande. Mais sonho, menos desilusão, continuo a acreditar nas mesmas coisas e a desejar mais do mesmo. Acredito nas pessoas. Desejo ser feliz. Simplesmente feliz. E onde mora essa felicidade? Pois essa é que é a resposta que tem variado ao longo dos anos. E ainda bem, porque se o mundo não pára de girar, preocupante seria que os meus objectivos se fixassem há vinte anos no mesmo.

Ao nível pessoal continuo a desejar basicamente o mesmo e do muito que já realizei o cômputo final é muito bom. É por onde tenho feito caminho que desejo continuar a caminhar, de preferência sempre conseguindo fazer mais e melhor com as pessoas que tenho e vou conquistando ao meu redor.

Já ao nível profissional o desafio é cada vez maior. E é aí que sinto que, nesta fase ímpar da minha vida, está tudo em aberto, tudo por decidir, tudo por agarrar e não tudo para perder.

Profissionalmente sempre senti que era capaz de me desdobrar em mil, sobretudo porque sou uma apaixonada pelo trabalho - não uma workaholic, entenda-se, porque mais do que adorar necessito de ter vida privada e de preferência bem privada - e não me é difícil apaixonar e entregar a uma série de actividades. Claro que há algumas que me preenchem incomparavelmente mais do que outras, mas não sou difícil de contentar, tanto nesse campo como no pessoal. Contudo, não sou utópica. Sei bem que necessito, e muito, do meu trabalho para sobreviver, pagar contas ao fim do mês como toda a gente e, de preferência, conseguir fazer aqueles gastos supérfluos que tornam a vida mais colorida e um lugar mais apetecível para viver. É por isso que, infelizmente, na hora de decidir a escolha encolhe, substancialmente. É porque se já os empregos bem remunerados são mal remunerados neste estranho e quase patético país, o que dizer dos outros, dos que quase ninguém quer e que eu, ao contrário, adoraria ter?...

Hoje voltei a uma casa onde fui muito feliz durante oito preenchidos anos da minha vida. Onde tantas vezes fui posta na ordem por um grande Homem, que entrava no meu gabinete e, com o seu inconfundível ar irreverente, lançava para cima da minha secretária a peça que lhe dera a ler e me dizia com severidade, disfarçando a paternalidade:

A menina não está boa da cabeça... faça lá isso tudo outra vez, sim?... Mas agora a sério!

E é sempre tão bom voltar a onde se foi feliz! Este será, enquanto a vida quiser, o meu quartel- general. Como um colo para onde se foge ou uns braços onde nos refugiamos, nas horas de aperto ou incerteza. Ele já não está. Mas sei que sorri ao ver-me voltar.

Hoje voltei a um ponto de partida do qual desconheço em absoluto o ponto de chegada. Mas sei o que quero fazer pelo caminho. E sei-o porque o dia de hoje me trouxe incontáveis emoções e uma estranha clarividência sobre alguns caminhos a decidir. Amanhã mesmo deito mãos à obra. Porque nunca se deve deixar para amanhã a felicidade que se pode viver hoje.


Wish me luck! (porque a ideia é tão louca que bem preciso)

Bom dia!

imagem desire to inspire
Bom dia, Manhã.
Bom dia, Sol.
Bom dia, Vida.
Acredito que faz toda a diferença a forma como começamos o nosso dia: os silêncios, as primeiras palavras trocadas, o ritmo e as rotinas. É com tudo isso que saímos de casa para abraçar o que nos espera do lado de fora da porta. É com tudo isso que nos devemos proteger. Porque se do lado de fora nem sempre tudo corre como desejaríamos, pelo menos do lado de dentro muito depende quase exclusivamente de nós. E a nossa primeira casa é o nosso corpo. E o nosso coração.
Bom dia, Paz!
E até já.

quarta-feira, julho 29

Ao virar da curva


Ao virar da curva ficava aquela casa. Aquela onde cheguei sem saber o que me esperava, se ficava ou por quanto tempo ficava. Lembro cada cheiro, cada sensação, cada receio e cada exaltação, perante um mundo tão inovador quanto estranho, no meu dia a dia. Lembro os primeiros rostos, os primeiros contactos. Gestos e formas de comunicar que se entranharam em mim. Lembro-me. Lembro-me como se fosse hoje. E se fosse hoje? Se fosse hoje voltaria a fazer tudo de novo? Sim. Sem sombra de dúvida que sim.
Ao virar da curva ficava aquela casa. Hoje também ficou, mas o sentido do meu caminho foi agora o outro, o que me transportou, de armas e bagagens, para longe dela e das rotinas que durante três anos foram também as minhas.
Ao virar da curva ficou aquela casa. Mas eu sei que, ao virar da curva, continua a haver caminho.
* e sobre aquela casa e o meu caminho até ela e nela, fico à vossa espera AQUI

terça-feira, julho 28

Mudanças

Upside Down!
É como a minha vida vai andar, durante estas duas semanas. Se há coisa de que não me posso queixar, desde Janeiro, é de ter uma vida monótona!
Mudanças, mudanças, mudanças... a vida às costas... ou às cavalitas, se me apetecer olhar para ela e brincar.

* já agora podia ter nascido ruiva... além de ter pêlo na venta combinava melhor com as sardas!

O meu lado ruinzinho...

imagem MadeByGirl
Para a Anaguida, com amor e carinho! ;)
* e porque ADORO fotografias apeteciveis!

Gosto

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de compras
da homewear da Massimo Dutti
dos edredons e almofadas da Zara Home
dos aromas da Rituals
dos acessórios de cozinha da Area
das lojas de roupa barata que depois de vestida e baralhada fica igual à cara
dos acessórios da Pedra Dura
das velas do IKEA
de paredes cinzentas e castanhas escuras e estantes brancas cheias de livros
de ver regressar as malhas e fazendas e trenchs e botas às lojas e sonhar com os primeiros dias de chuva e a vontade de ficar em casa com o chá as torradas e a lareira e as velas todas acesas e um livro e a música e os jantares com os amigos
de sonhar de acreditar e de desejar que o Verão dure muito
mas que o Inverno que virá seja quente à sua maneira

Pronto...

imagem desire to inspire

... e agora vou ali tomar o pequeno-almoço e já volto!


Love is like art

imagem i can read
And I´ll paint you a dream!

É tão engraçado...

como em determinadas horas se sente a blogosfera a dormir...
Sleep in peace!

Coisas parvas que me deixam feliz

Vestir uma peça de roupa da nova colecção daquela loja que adoro, ficar mesmo a matar com aquilo vestido e decidir que não vou gastar nem um tusto naquela pecinha de roupa que só a fértil imaginação me faz supor necessitar. Pendurá-la novamente no cabide e sair da loja, triunfante!

Sossego é...

ter a televisão desligada pelo quarto dia consecutivo!

segunda-feira, julho 27

Teoria

imagem i can read
Os homens inteligentes e sensiveis* correspondem a mulheres que não existem.
*que existem

Comunica-se


A quem tenha perdido, num vão de escada, um peixe dentro de um taparuére, o favor de contactar este blog com a máxima urgência.
Nota: o animal de pouca estimação apenas será restituido mediante prova reactiva à chamada do seu nome, pelo respectivo dono

domingo, julho 26

Dia dos Avós*

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Serei das raras pessoas que teve o privilégio de ter conhecido e ainda ter convivido por bons anos com duas bisavós. Uma delas, inclusive, costumo citar com alguma frequência quando me perguntam como estou, em fases menos boas: Flutuando, como a cortiça! (é que na realidade a portuguesíssima expressão assim-assim, complica-me com o sistema nervoso).
Avô só não conheci o paterno, que partiu quando o seu primogénito e meu pai tinha doze anos. Sei bem por isso, e por todas as marcas que estas pessoas, cada uma à sua maneira, deixaram na minha vida, o quanto é importante ter avós. Mas não posso negar que a minha avó foi a avó materna, por quem também fui em parte criada de forma privilegiada até aos cinco anos e com quem mantive, até à sua partida há quatro, uma relação tão estreita quanto especial. Dela guardo muitas e muitas memórias boas, histórias e vivências da minha construção enquanto gente, mais os seus cozinhados e a sua constante preocupação em que todos os seus estivessem sempre bem. Mas guardo mais porque, cada vez mais, quando me olho ao espelho a encontro nos traços que os anos vão moldando no meu rosto. O olhar em determinados momentos, a expressão do nariz, as sardas... Só não herdei o verde dos seus olhos e acreditem nunca vi, e acredito que nunca mais verei, outro verde-água assim.
Saudades das tuas coisas, Patareca!
*aos avós da minha M. um beijinho muito especial, por tudo o que são na sua vida.

Sweetheart

imagem MB


Faz hoje uma semana que o desenhámos...
em breve desenharemos outros tantos!



Sonho de uma noite de Verão


Nunca sonhei ser actriz e nunca revelei o menor talento para a representação, mas juro que adorava ter o papel principal numa comédia romântica... na vida real!

sábado, julho 25

Trendy Sales

imagem MB

Eu e a M. comprámos ténis iguais... bem, são mesmo quase iguais, porque o bicho já calça apenas menos um número do que eu!

Agora digam lá, o que mais se pode pedir quando se encontram dois pares de ténis da All Star, por 70€ e ainda por cima às bolinhas????

Lucky Me!

Coisas parvas que me deixam feliz


Comprar um sabonete de côco da Ach.Brito e guarda-lo numa gaveta, para perfumar a roupa.

No air

Primeiro mergulho de quinze dias sem a M.
Preciso mais do que nunca de ti, Sol!

sexta-feira, julho 24

Deixem entrar A Sol.

imagem MB
Não, não me enganei. Desta vez não é o sol mas a Sol.
Sol tem-me feito companhia nos últimos tempos e desconfio mesmo que as páginas onde mora ainda não chegaram ao fim porque não me apetece despedir de si nem do seu mundo mágico, nem da sua beleza e força, nem da sua tenacidade e doçura. É com ela que tenho passeado à beira-mar nas mais recentes visitas à praia e que tenho confirmado mais uma vez que o que mais me encanta na escrita é a capacidade de escrever profundamente de uma forma simples, de sentir arrebatadoramente de forma descomplicada, de falar da essência da vida e das vidas sem nos roubar o ar entre frases e nos fazer perder o norte entre o sentido das palavras.
A responsável por esta minha recente paixão é Alexandra Quadros, de quem Sol é uma filha mais do que legitima... porque quem sai aos seus não degenera.
Poder-vos-ia dizer muito e muito mais, sobre Criadora e Criatura, mas prefiro sugerir-vos que as fiquem a conhecer hoje à noite, pelas 23h12m, na Antena 1.
Um livro imperdivel para este Verão, ou para quando ele acabar.
Deixem entrar a Sol!

Às vezes acho...


que a minha vida dava um blog.
Por estas* e por tantas outras coisas!
Que bom que é poder sentir o Sol, sempre por perto!
* Quanto a ti, já sabes o que penso.

Look at the sky

I swear, i wont´t!


quinta-feira, julho 23

Keep going

imagem i can read
... e hoje, fico-me por aqui

Marchava


imagem do blog Flagrante Delicia


No momento da mudança das (mil) T-shirts da M. para as (centenas) de T-shirts minhas, fazia-me bem ter um destes à mão.
É que uma dona de casa desesperada com um ferro de passar em riste precisa de carregar as calorias! (ou será que são as baterias?...)

Com Adenda (como diria outro moço destas lides): Anaguida, se apareceres por aqui a perguntar se sou servida de um iogurte de morango, fica já a informação que à falta deste sublime cheesecake, foi o que acabei de fazer, numa taça de cereais, pelas 2:59 A.M.! Obrigada.)

Já é tarde (ou ainda é demasiado cedo)


...mas apetecia-me adormecer com este fundo sonoro no mp3...


ainda estou para me conformar com o fim destes senhores...

Fã da M.


imagem MB
Eu - Olha, anda ali uma alforreca!... (sorriso)
Ela - ... pois anda!... (sorriso)
Ambas, uníssono: do Pingo Doce! (risos)
Ela, acto continuo: Ó mãe, foi transfusão de pensamentos!

quarta-feira, julho 22

Coisas insignificantes que me deixam quase fora de mim

Ficar cheia de caracóis assim que começa a chover!

Coisas parvas que me deixam feliz




À pergunta:

É com açucar ou com adoçante?

responder:

Com nenhum, obrigada!

Música para dias de chuva

~ Melancholic Ballad ~

Fingertips

In spite of the rain...

imagem i can read
É o que tento fazer, sempre, com os dias de chuva que não são de Inverno, aqueles que aparecem sem aviso prévio, que nos molham sem esperarmos e que nos fazem ter receio de que o sol tarde. Se não podes evitá-los, enriquece-te com eles!
E lembra-te, é a chuva que ajuda as flores a crescer.

terça-feira, julho 21

E quando acordar...

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Apesar da chuva já prevista, quero sentir o Sol entrar!
Dorme bem, noite.

Jantar

Salmão fumado em cama de requeijão, acompanhado por ninho de cenoura e couve roxa aromatizadas em vinagre balsâmico de frutos silvestres com própolis...
Sim, fui eu que inventei!
Servidos?...

ADOPTA-ME*



Pensava eu, enquanto percorria aquela estrada, como terei saudades de a fazer todos os dias, para no fim dela depositar a minha energia em nome de coisas em que continuo a acreditar profundamente... Pensava entretanto que não valia a pena ficar a olhar apenas pelo retrovisor, porque, afinal de contas, à frente há mais caminho e daquele ficará para sempre o já percorrido. Além disso, as gratas memórias da sua existência já serão suficientes para deixar na alma um suave e doce sabor de felicidade, por ter podido conhecer uma parte de mim que não sabia existir e com ela, através dos outros, ter podido crescer muito mais.
Numa das curvas encontrei os habituais grupos a pedir boleia. Este ano não cheguei a oferecer os meus préstimos a ocupas, hippies ou surfers... Garanto que eu saía sempre a ganhar, porque nem as boleias são de graça. As minhas eram sempre pagas com uns quantos dedos de enriquecedora conversa... No fim sobrava muitas vezes apenas a areia... das pranchas, claro!

Preparava-me para parar no café do costume para o terceiro abastecimento de cafeína da manhã quando o trânsito - sim, no Verão quase há trânsito por estas paragens - abrandou numa zona de curvas apertadas. À medida que íamos avançando percebi que se tratava de um cão de pequeno porte, literalmente atarantado no meio da estrada, que só por sorte ainda não tinha sido atropelado e só por milagre não o seria, muito em breve. O meu coração disparou à medida que o deixava ficar para trás, na absoluta impossibilidade de parar naquele local. À medida que avançava a minha única vontade era voltar para trás, ideia reforçada pelos ó mãe, coitadinho!... da M. Claro está que, junta a fome com a vontade de comer, a única solução que encontrei foi a de encostar o carro na primeira zona de segurança que encontrei e aventura-me na insegurança de me fazer ao caminho de volta, a pé, para o tentar encontrar. Para quê?... Bem o óbvio é que ainda não sabia bem, embora soubesse que já não havia volta a dar. Pouco depois, um pequeno chouriço entrava no carro para o banco traseiro, para satisfação da M. e preocupação minha, porque dali para a frente tinha em mãos uma tentativa de solução para um problema muito provavelmente irresolúvel. Mas talvez seja escusado dizer muito mais, para além de que fui sujeita a uma verdadeira lavagem ao cérebro, pela mocinha que seguia no banco de trás, certo?...
Quis o destino que ignorasse o café no local do costume e rumasse a outro mais acima, cuja proprietária me inspirou a segurança de ter um belo petisco que saciasse a fome do bicho e uma bela tigela de água que lhe matasse a inequívoca sede.
Eis senão quando, depois de satisfeito o capricho da fome com um belo prato de leite com bolachas Maria, a dita senhora se lembrou de conferir o aspecto do nosso mais recente fiel amigo com o de um apelo que estava colado no seu café, onde a fotografia do desaparecido em tudo se assemelhava ao focinho daquele. Feita a chamada para o numero indicado, tivemos em cerca de vinte minutos uma dona desesperada em busca do tesouro perdido.
Infelizmente, apesar das muitas parecenças, aquele não era o Blackie que a senhora inglesa procurava em vão desde 4 de Julho. Visivelmente ansiosa, confidenciou-nos que dava hoje inicio ao processo de adopção de uma criança com quatro anos e que por isso estava muito nervosa com toda a expectativa da primeira entrevista e ainda com o facto de ter criado a ilusão de que o cão encontrado fosse o seu. Ainda assim, e perante o afecto extraordinário que o animal lhe dedicou, como se pressentisse em si um novo lar, dispôs-se a leva-lo ao veterinário para verificar se tinha algum chip e deste modo poder encontrar os seus verdadeiros donos. E se não tivesse?...
Bom, talvez o pudesse adoptar...
Missão do dia: CUMPRIDA.
* queira a vida que com um duplo final feliz!

O principio da Abundância


imagem i can read
Ou como Partilhar se torna numa operação de Dividir com um resultado de Multiplicar.

segunda-feira, julho 20

Já foi há quarenta anos...


Que conseguimos chegar até ali...
Curiosamente, por aqui, há milhões de anos que a ainda andamos à procura da rolha.

~ I´ll follow the sun ~

The Beatles

Desejos

imagem MB

Por vezes dou por mim a desejar que uma parte do Verão não desaparecesse nunca. E se é verdade que este ainda mal começou, é também verdade que já tenho saudades da hora em que partirá, por tudo o que com ele em mim mudou.


domingo, julho 19

E porque os verdadeiros tesouros não têm preço...





imagens MB, em 19.07.09
Sei que tenho uma fortuna incalculável,
que todos os dias se renova e exponencia.



E hoje...

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Vou explorar mais, em busca dos tesouros do mar.

E para terminar o dia (já no começo de outro)



Sou um animal de hábitos e um ser a quem as rotinas diárias nunca afligiram (em demasia). Por essa razão seria de supor que, com as mais recentes mudanças na minha vida (e são TANTAS!) ficasse totalmente lost in space... ou pelo menos, lost in translation.

Sucede que, por feliz acaso do destino (para quem acreditar que o destino ou seja o que for tem acasos) vim dotada de origem de um duplo sistema que frequentemente me permite dizer que sou como os lobos - adoro viver no meio da minha matilha, mas também tenho uma alma solitária. Porque a verdade é que retiro um prazer quase escandaloso em estar só, comigo - o que significa que não é em solidão.

E bem sabendo que há horas em que a conversa praticamente ininterrupta da M. me faz falta e que a felicidade dos momentos também se faz (e muito) da partilha dos mesmos com os outros, a verdade é que adoro ter o privilégio de um dia como o de hoje e de poder ficar em silêncio horas a fio, aproveitando os afagos do sol na pele, bebendo simplesmente o mundo ao meu redor, passeando a leitura saborosa de um livro à beira-mar e terminando o dia numa sala de cinema depois de um jantar apressado... e a imagem que ilustra este post já diz quase tudo o resto...
Sobre o filme desta noite devo confessar que, tendo a escolha sido deliberada, cada vez que opto por uma comédia romântica estou à espera de sair de lá a dizer: pois... foi desta, já não conseguem fazer argumentos destes que sejam suficientemente inovadores para me divertir. Para além disso, a única coisa que sabia do filme, para além do nome dos actores, era que se tratava de uma proposta e de um compromisso fictício entre as estrelas do cartaz. Nada mais. No entanto, assim que o filme começou, e percebi o ponto fundamental do argumento, pensei cá para mim... pois... é mesmo desta... com esta história já eu vi o Green Card - Casamento por conveniência, em português - há uns belos anos, com a Andy McDowell e o Gérard Depardieu, e dificilmente este vai superá-lo...
Pronto, é verdade, eu tenho um defeito - só este! - quando não posso falar de mais, penso de mais. Mas agora vou ter a virtude de não dizer mais nada sobre o filme, a não ser que me conseguiu fazer rir a bandeiras despregadas do principio ao fim, só com umas breves pausas naqueles sábios momentos em que os bons argumentistas sabem criar zonas de recuperação, que quase nos arrancam - quando não arrancam mesmo - uma lagrimazita do canto do olho.
Agora coisas que não têm nada a ver com o filme e que aliás, são meros detalhes no facto de ainda me ter deliciado mais com a escolha:
O facto de a personagem interpretada (fantasticamente) pela Sandra Bullock se chamar Margareth e ser, por acaso, nem mais nem menos do que passada a papel químico de uma personagem de ficção chamada Vera;
O Alasca, a montanha em cenário e um magnifico lago plantado à porta de uma ainda mais magnifica casa ao mais puro estilo Country Living, com direito a lareira no quarto e tudo;
A mais bela declaração de amor que já ouvi até hoje, a fechar com chave de ouro duas horas muitíssimo bem passadas:
- I´m afraid...
- Me too...
Haverá alguém que ame de verdade que não tenha medo de falhar no compromisso altruísta do amor?

sábado, julho 18

A caminho

Do lugar do costume
Amo-te, Sol!

Ser feliz

imagem i can read

Aqui está a prova...

... de que todos os sonhosItálico, por mais absurdos, extravagantes ou coquetes que sejam, se podem tornar realidade...
... e de que são as coisas inesperadas as que mais sabor e consistência dão à vida
E viveram felizes para sempre, até que uma viagem as separe!
The End
(ora digam lá se não são a coisa MAIS LINDA DESTE MUNDO, as minhas malas novas????)
P.S eu sei, eu sei, ficavam bem melhor no blog do Meu Bloco às Bolinhas, mas esse serve só para escrever coisas parvas, e nem eu lá vou escrever!
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