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quarta-feira, julho 29

Ao virar da curva


Ao virar da curva ficava aquela casa. Aquela onde cheguei sem saber o que me esperava, se ficava ou por quanto tempo ficava. Lembro cada cheiro, cada sensação, cada receio e cada exaltação, perante um mundo tão inovador quanto estranho, no meu dia a dia. Lembro os primeiros rostos, os primeiros contactos. Gestos e formas de comunicar que se entranharam em mim. Lembro-me. Lembro-me como se fosse hoje. E se fosse hoje? Se fosse hoje voltaria a fazer tudo de novo? Sim. Sem sombra de dúvida que sim.
Ao virar da curva ficava aquela casa. Hoje também ficou, mas o sentido do meu caminho foi agora o outro, o que me transportou, de armas e bagagens, para longe dela e das rotinas que durante três anos foram também as minhas.
Ao virar da curva ficou aquela casa. Mas eu sei que, ao virar da curva, continua a haver caminho.
* e sobre aquela casa e o meu caminho até ela e nela, fico à vossa espera AQUI

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