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domingo, setembro 27

Eu e o meu pequeno vulcão

Lembro-me que também era assim. Aliás, até à sua gravidez, sempre que tinha febre era assim. Altíssima. A queimar. Depois, para além de muitas outras coisas em que nos tornamos ainda mais fortes, ter filhos fortalece-nos o sistema imunitário. Mais uma das sábias manifestações da nossa natural condição de fêmeas.
Ontem ameaçava, e o programa de aniversário de um amigo que prolongou os parabéns com uma magnifica festa surpresa na areia fria e húmida de uma praia, não ajudou muito. Mas era impossível conte-la, sossegada, quando todos os outros brincavam.
Hoje o resultado está à vista. O meu pequeno vulcãozinho já fez assinalar 39.8 do termómetro. Tem frio, tem calor, não tem fome, tem sede, não tem paciência, quer que lhe leia uma história, quer dormir, quer brincar...
Relembro a exacta sensação, todos os sintomas, e aquele vulcão por dentro a transbordar, a pele fervente, o pingo latente e o miminho, sempre a chamar.

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O teu raio de sol...

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