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sexta-feira, setembro 4

Two Lovers


Por mim podia chamar-se: Tudo o que o amor não é.
Um filme estranho, nem bom, nem mau. Simplesmente estranho. Como alguns amores são. Ou podem ser.

2 comentários:

  1. Já sabes a minha opinião mas volto a deixá-la:
    Um filme fantástico que retrata muito da vida e das pessoas. E, como eu gosto, com os personagens maravilhosamente caracterizados.

    Não é fantástico como os gostos das pessoas são tão diferentes?

    Duplo Beijinho

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  2. Miguel, tinha lido a tua opinião, sim.
    Quando digo que o filme não é bom nem mau, refiro-me ao argumento na sua essência, ou seja, ao tal amor duplo. E é nesse aspecto que digo que é estranho. Concordo que o filme está bem feito e bem construido, mas chamar a alguma daquelas relações uma relação de amor é que, para mim, é discutivel. Para mim, amor é serenidade e estabilidade, coisa que não existe ali em qualquer um dos casos. Há um amor-obsessão, "correspondido" por um amor-compaixão. E um amor-devoção, "correspondido" por um amor-resignação. E isso, para mim, é tudo o que o amor não é. Até podia ser duplo, que podia continuar a ser amor, mas com o que está em causa em cada uma das relações, sinceramente, acho que não consegue ser, de todo.
    Mas o filme não deixa de ser extremamente realista, lá isso é verdade.

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