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quarta-feira, outubro 21

Não apetece

Não apetece. Pois não. Não apetece mesmo nada. É que não há mesmo pachorra. Já sabemos ao que vêm. Já conhecemos a cantiga de cor. E já sabemos que não queremos ouvir, conhecer, pensar ou muito menos comprar.

Mas quando alguém do lado de fora balbucia (normalmente com sotaque) qualquer coisa com nome de marca, produto ou empresa e olhamos pelo óculo e fingimos que não estamos, dizemos que já demos ou simplesmente ignoramos, a única coisa que fazemos é faltar de forma grosseira ao respeito a quem está a tentar manter um posto de trabalho. Um como aquele que, mesmo muito reclamando todos os dias como se fôssemos escravos ou eternos mártires da vida, nos permite ou permitiu até hoje não precisar de andar à hora do jantar a bater de porta em porta, faça chuva ou faça lua, a ser rejeitado, ignorado ou mesmo escorraçado, sem ter pedido nada para além da manutenção de um posto de trabalho quem ninguém quer ou queria.

Não apetece. Pois não. Não apetece mesmo nada.

Eu só acho é que grande parte dos problemas começa quando fazemos só o que nos apetece.

2 comentários:

  1. Anónimo22.10.09

    pois, é isso que deixa as crianças com o rei na barriga, toda a gente devia passar por uma campanha da cáritas para saber o que é um não, loooll

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  2. podes crer. e o maior problema nem são as crianças, são os adultos em que por vezes elas se transformam. e olha que sei bem do que falo. pela cáritas nunca fiz nenhuma, mas já fiz campanhas em centros comerciais e garanto-te que, depois de estares do lado de lá, nunca mais passas a fazer curvas ao bilhar grande só para te desviares de alguém que está a fazer um peditório! é uma experiência no minimo curiosa e muitissimo enriquecedora!

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