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terça-feira, junho 30

Lançar os dados...

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Cada vez mais me parece inequívoco que há vantagem em olhar para a vida como um eterno jogo, um desafio permanente.
Nos jogos, como na vida, não há só o ganhar ou perder. Na verdade, essa é a sua vertente mais pobre, mais redutora. O mais importante, parece-me, é perceber as regras, primeiro as que nos impõe e depois as que criamos, por ajuste. Depois é olhar para o resto como uma diversão, porque no jogo, como na vida, também é bom jogar a feijões.
Ninguém gosta de perder, é verdade, mas talvez o sentimento de perda seja mais uma expectativa interior, que se depara com um resultado inesperado ou não desejado, do que uma realidade incontornável.
A vantagem de perder uma jogada é poder sempre começar de novo, com mais experiência e conhecimentos, sobre nós e sobre os outros. E, ao rolar dos dados, ou ao distribuir das cartas, tudo recomeça, como se fosse possível começar pela primeira vez.
Na vida, como no jogo, entre jogos e jogadas vale sempre a pena baralhar, voltar a dar, perder e muitas vezes ganhar.
A única coisa que não vale, não vale mesmo mesmo, é a batota.
E é muito feio jogar por debaixo do pano!

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